Abstract

O estudo, em fase de desenvolvimento, tem o objetivo propor um framework para analisar os fatores de adoção de Inteligência Artificial em oncologia por médicos familiarizados com essa inovação tecnológica. Esse objetivo foi parcialmente atendido, pois a partir da entrevista com três médicos foi possível entender como cada um dos fatores pode ser percebido inicialmente. Além disso, nesse trabalho é proposto um framework que pode ser utilizado como ponto de partida para entender um fenômeno atual e pouco explorado. Nos resultados preliminares, foi possível perceber que o uso de IA por médicos oncologistas ainda é prematuro e embrionário. Existem muitas lacunas a serem preenchidas e exploradas, que nesse estudo começou a ser lançada uma luz nessas questões. Os oito fatores para entender a adoção de IA por esse tipo de especialidade médica é uma proposta inicial que pode ser melhor explorada por outros estudos e que será explorada nessa pesquisa. A diferença de idade entre os entrevistados evidenciou questões muito interessantes sobre a rejeição e a não aceitação das mudanças que podem ser propostas e utilizadas. Lobo (2017) aponta que a IA deve entrar no cenário oncológico como apoiadoras à decisão aos especialistas da área, proporcionando qualidade e cuidado personalizado aos pacientes. Além disso, processos devem ser revisitados e analisados para melhorar as práticas médicas e possibilitar uma maior adoção de IA. Assim, essa pesquisa em caráter inicial e exploratório tem como objetivo propor fatores para melhor entender um fenômeno atual e contemporâneo, dentro de um contexto muito complexo e importante que é a oncologia clínica dentro de grandes hospitais.

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COinS
 

Proposta de Modelo para Adoção de IA por Médicos Oncologistas Clínicos

O estudo, em fase de desenvolvimento, tem o objetivo propor um framework para analisar os fatores de adoção de Inteligência Artificial em oncologia por médicos familiarizados com essa inovação tecnológica. Esse objetivo foi parcialmente atendido, pois a partir da entrevista com três médicos foi possível entender como cada um dos fatores pode ser percebido inicialmente. Além disso, nesse trabalho é proposto um framework que pode ser utilizado como ponto de partida para entender um fenômeno atual e pouco explorado. Nos resultados preliminares, foi possível perceber que o uso de IA por médicos oncologistas ainda é prematuro e embrionário. Existem muitas lacunas a serem preenchidas e exploradas, que nesse estudo começou a ser lançada uma luz nessas questões. Os oito fatores para entender a adoção de IA por esse tipo de especialidade médica é uma proposta inicial que pode ser melhor explorada por outros estudos e que será explorada nessa pesquisa. A diferença de idade entre os entrevistados evidenciou questões muito interessantes sobre a rejeição e a não aceitação das mudanças que podem ser propostas e utilizadas. Lobo (2017) aponta que a IA deve entrar no cenário oncológico como apoiadoras à decisão aos especialistas da área, proporcionando qualidade e cuidado personalizado aos pacientes. Além disso, processos devem ser revisitados e analisados para melhorar as práticas médicas e possibilitar uma maior adoção de IA. Assim, essa pesquisa em caráter inicial e exploratório tem como objetivo propor fatores para melhor entender um fenômeno atual e contemporâneo, dentro de um contexto muito complexo e importante que é a oncologia clínica dentro de grandes hospitais.