Abstract

Um dos grandes desafios para a implementação de serviços de governo eletrônico é a implantação de soluções de TI integradas e interoperáveis, tanto no âmbito da própria instituição quanto com soluções de outros órgãos e instituições. Uma das soluções possíveis para suplantar estas dificuldades é definição e adoção de uma arquitetura de interoperabilidade, com a especificação dos padrões a serem adotados de forma a estabelecer condições para integração entre os sistemas e tecnologias de informação destes órgãos e instituições públicas. No entanto, a adoção deste tipo de arquitetura encontra diversas barreiras à sua implementação que não são exclusivamente de ordem técnica, mas também organizacionais e políticas, entre outras. Este estudo de caso investiga o nível de adoção da arquitetura de interoperabilidade definida pelo Governo Brasileiro (e-PING) em cinco instituições públicas federais de pesquisa e de ensino e as barreiras à esta adoção. O estudo foi realizado junto a coordenadores e profissionais de TI das instituições por meio de questionários e entrevistas semi-estruturadas, além de análise documental. Os resultados indicam que a e-PING é bem conhecida mas pouco adotada, e que as principais barreiras identificadas foram a resistência à mudanças e a falta de apoio por parte dos escalões mais altos das instituições.

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